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Foto do escritorSânia Fagundes

Vincent Van Gogh: uma paixão pelo amarelo

“Uma luz que na falta de palavra melhor, não posso denomina-la de outro modo, senão amarela. ” Van Gogh


Confesso que ando cheia de encantos pela História da Arte. Estudar os grandes mestres me fascina e só agrega ao meu trabalho. E hoje é com paixão e muito entusiasmo que vou tentar dar uma pequena contribuição para vocês entenderem um dos gênios da pintura.

Foram 37 anos vividos entre a loucura e a genialidade. Viveu pouco, mas com muita intensidade. Ele deixou seus registros escritos e sua obra pictórica estreitamente entrelaçados. Sim, ele era um leitor voraz, o que nos faz entender o motivo de ter deixado milhares de cartas escritas, quase 652 delas.

Ele pintou por dez anos e escreveu por dezoito. Sortudos somos nós que agora temos a chance de entender melhor este pintor que foi um visionário.

Ele era capaz de renunciar tudo para se comunicar através de seus pigmentos. Van Gogh se denominava um homem de paixões. Teve várias decepções amorosas e uma vida em que a tranquilidade não era presente. Era esquizofrênico, tinha demência física e preferia uma taça de absinto a uma refeição. Conviveu com o ceticismo de seus pais e teve no irmão Theo o seu porto seguro. Pintava em momentos de clareza mental. Ele não trabalhava em surto.

Em Paris descobriu a cor, em Arles encontrou a luz e nos deixou mais de oitocentas pinturas a óleo. Tinha uma paixão pela arte japonesa e colecionava gravuras deste tema, que hoje estão presentes em seu museu em Amsterdã. Não é que temos algum em comum? Também sou apaixonada pelas gueixas. Rsrsrsrs. E também já pintei um díptico de girassóis devido a

minha paixão por Vincent.

Em vida só conseguiu vender um quadro por quatrocentos francos. O ritmo e a execução de suas pinceladas eram rápidos, quase obsessivos. Não era apegado aos moldes da pintura clássica. Usava muita tinta o que foi um dos motivos de não ser aclamado na época.

Sua única preocupação era: “Como posso ser útil neste mundo? ” Se pelo menos por um segundo, ele soubesse da grandiosidade do seu trabalho e das maravilhas que deixou para encantar os olhos do mundo. Ai! Se ele ao menos soubesse...


Forte abraço,

Sânia Fagundes

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