Gente sem asa
Flor de mim pedaço de você cheiro de quem te viu quem te vê... cor de TV pompa e circunstância sem mas ou porquê... Vivo de longe terra distante careta coisa de outro planeta sem mim sem você sem flor sem pedaço presa em gaiola de aço até aprender.
Érika Amâncio Caetano
Fazer parte da capa de um livro de poesias, em verso e em
prosa, contribuindo com uma das minhas obras de arte foi uma experiência surreal. Como
fiquei feliz e emocionada! Acredito que a arte deve ser dividida, e não tem maneira melhor do que na capa de um livro tão lindo, recheado de amor forte, puro e verdadeiro.
Quando recebi o livro, que ainda era um manuscrito, virei a noite toda lendo. Sabe aquela alegria gostosa de não conseguir largar a história antes de terminar?
Tinha muito tempo que eu não me sentia assim. Fiquei embriagada de tanta estima.
Acordei viva e com muita esperança, sentindo o amor latejar nas minhas veias.
Tentei expressar toda esta flama com minhas pinceladas e com a ajuda
das cores. Minha intenção era jogar um sentimento intenso e avassalador
naquela tela.
Precisava transmitir amor, força, vitalidade e ousadia. E nada melhor do que o vermelho para me ajudar neste projeto. Trabalhei com a arte abstrata e fui jogando tintas e trabalhando com as manchas, algumas inesperadas e outras propositais. Finalizei os desenhos com a sensibilidade do amarelo. Sensibilidade está que está presente em toda a obra da Erika.
Ler o Gaiola Aberta é abrir se por completo para uma poesia carregada
de sentimentos verdadeiros e complexos. É se deixar levar pelo amor e pela
vontade de viver com garra, determinação e plenitude. É nunca desistir e ter a
ousadia de deixar sempre a gaiola aberta.
Forte abraço,
Sânia Fagundes
Como acompanhei todo o processo, me sinto muito à vontade para falar da Sânia! Com desapego, esforço, dedicação e um talento nato se jogou no mundo da ”Arte”. Siga em frente amiga, vislumbro um futuro brilhante p vc!!