"Quanto mais você lê, melhor vai se tornar um contador de histórias."
Stan Lee
De 22 a 26 de maio aconteceu, em Belo Horizonte, a décima segunda edição do Festival Internacional de Quadrinhos. O evento foi no Minascentro e reuniu mais de 400 artistas de todo o Brasil e alguns internacionais, tudo com entrada franca. Com relação ao público, mais de 45 mil pessoas passaram por lá, incluindo escolas. E eu fui uma delas.
Como artista e professora de artes, é emocionante ver tantos artistas juntos seguindo a missão de levar a arte adiante. Vi pessoas trabalhando e confiando no próprio trabalho, expondo seus pontos de vida e levando, com muita alegria, suas obras pro mundo. É muito bom ver a arte acontecendo ao vivo e a cores através de palestras, publicações, sketchbooks sendo preenchidos e exposições. Era impossível uma pessoa passar por lá e não se identificar com nada. Até porque existia uma diversidade muito bonita de pessoas, de trabalhos.
A minha parte favorita é ver quem está por trás das obras. Conheci, por exemplo, Caetano Cury, autor de Téo e o Mini Mundo, quietinho trabalhando nas suas aquarelas. Fiquei encantada e não tive nem coragem de abordá-lo, para não atrapalhar. Revi amigos queridos como a Nami Vianna que, inclusive, estava vendendo em sua mesa nossa obra "Sr. Coelho". Passei pelos estandes das editoras e da Casa dos Quadrinhos, descobri que tem muitos títulos novos e cursos diferentes. Assisti diversas palestras que me deram pontos de vista diversos sobre vários temas. Também vi as apresentações dos músicos tocando enquanto os artistas desenhavam ao vivo, essa foi minha parte favorita! Adoro ver os desenhos sendo realizados em tempo real.
Tudo me impressionava, até os detalhes: desde as pequenas publicações, a inovação dos estandes e até as sacolas! Tem criatividade em tudo!
Comprei algumas coisas bem interessantes: bottons e fanzines da Nami e um livro super legal chamado "Como desenhar quase tudo", da Chika Miyata. Além disso, levei o "Sr. Coelho", "Mãos de Vovó Laura" e "Leve a Linha" para o Sidão colocar na mala dele. E saí distribuindo muitos "Leve a Linha" por aí!
Por fim, gostaria de registrar uma particularidade do evento que me emocionou muito: toda vez que um quadrinista esgotava um livro, todo o evento comemorava com palmas e gritos. Esse senso de colaboração e felicidade compartilhada é algo muito especial que a arte oferece.
O FIQ me deixou muito feliz por saber que minha cidade está com uma cultura pulsante e ativa no eixo artístico. Não posso deixar de parabenizar a organização do evento, que brilhou muito em mais uma edição. Espero poder voltar em todos os próximos, quem sabe como quadrinista?
E você? Foi ao FIQ? Me conta aqui, que vou adorar saber.
Forte abraço,
Sânia Fagundes
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