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Foto do escritorSânia Fagundes

Autorretrato

“No retrato que me faço traço a traço, às vezes me pinto nuvem, às vezes me pinto árvore, às vezes me pinto coisas de que nem há mais lembrança ou coisas que não existem, mas que um dia existirão.” Mário Quintana


O que é preciso para ser um grande artista? É com essa pergunta que me deparo todas as manhãs.

Estou descobrindo aos poucos, que a receita certa não existe. Cada um tem seus recursos: se instruir, conhecer a fundo a teoria das cores, dominar as técnicas, os materiais e descobrir a melhor forma de se comunicar com o mundo. Será que já encontrei a minha linguagem? Sou eclética, sim, pinto quadros, garrafas, madeira e tudo que eu encontrar na minha frente. Sou apaixonada com a escrita e até crio alguns personagens. E os lápis de cor? Tenho uma paixão sincera e profunda por essas pontinhas mágicas. Troco um buquê de flores por uma caixa de lápis de cor com a maior facilidade. Com os lápis posso desenhar todas as flores do mundo. Geralmente gasto umas cinco caixas de lápis de cor por ano. E a cor que sempre acaba primeiro é o magenta, a minha favorita.

Uma vez li que, para ser um grande artista, tem que pintar vários autorretratos e um quadro de girassóis. Acredito que quem falou isso era um fã de Van Gogh, que também é uma referência para mim. Meu primeiro autorretrato foi em aquarela, o segundo foi em tinta acrílica e tenho muitos outros das mais variadas técnicas possíveis. Muito usado na pintura, na literatura ou na escultura, o autorretrato nem sempre representa a imagem da pessoa, mas sim como ela se vê. Aceitar, assumir ou tentar mudar, isso depende de cada pessoa ou mesmo de cada momento. Acredito que ainda vou pintar, desenhar ou até mesmo escrever vários autorretratos ainda. Tem quem diga que o Sr. Coelho é também um autorretrato.

Gosto de desenhar as pessoas com lápis de cor. Já desenhei o meu melhor amigo e enviei a arte pelos Correios. Já pintei a minha sobrinha com tinta acrílica, e faço diversos outros retratos com caneta Bic. Concordo com o grande artista Eduardo Vieira que não importa o material, e sim a técnica.

Se você quer uma linda arte com o seu rosto (ou com o rosto de quem você ama) é só entrar em contato, que eu faço um orçamento. Pode ser em aquarela, acrílica, lápis de cor, caneta Bic ou até uma mistura de materiais. Os tamanhos e suportes também podem variar: desde de um pequeno retrato em formato A5 a um quadro enorme. O que vale é registrar aquele momento. A quantidade de vagas mensais é limitada, mas a agenda fica sempre aberta, mesmo que para os meses seguintes.

A vida passa, as coisas acontecem, como diz Carla Madeira: “tudo é rio”. Mas os desenhos e os quadros, eles ficam para sempre.

Forte abraço,

Sânia Fagundes

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